26 de abril de 2018

Fui convidada a catequizar duas crianças especiais


Fui  convidada  a catequizar  duas  crianças especiais.
 Pensei que  não  daria  conta, pois elas  não sabiam  ler e nem  escrever, e era também  minha primeira experiência  como catequista.
Durante  mais de dois anos, uma vez  por semana, eu ia à  casa  deles. Eram momentos  agradáveis  para ambas as partes. Usava um livro e gravuras . Não  tive problemas,  pois a mãe  deles é  um exemplo  de ser humano e já  tinha ensinado praticamente tudo.
Nesta época  eu passava  por um momento difícil  com a perda de  meus pais e era muito bom ir até lá.
Não  ensinei, mas  aprendi.
Não  ajudei, mas recebi  ajuda.
Foi  muito bom.
Amei.
Dia 22/04/2018,  foi a Primeira Eucaristia. Estou muito feliz, fiz tão  pouco e recebi tanto!!!

Catequista Dorinha
Paróquia Morro do Pilar

Passem adiante, essa é uma corrente importante de se viralizar!!!!

Médica de Curitiba, envolvida num trabalho/campanha preventiva do suicídio, inclusive infantil, faz um alerta às famílias no cuidado com seus pequenos!!!










MENSAGEM RECEBIDA VIA WATSAPP

22 de abril de 2018

DINÂMICA DO COCHICHO - Evitar encontros simplesmente com "palestras". Isto se torna muito cansativo e empobrece a reflexão.



Uma das dinâmicas mais comuns em nossas reuniões e encontros é o chamado cochicho para revelar o que os participantes pensam sobre determinado assunto. Sempre antes da exposição do tema, devemos colocar para o grupo, algumas perguntas.
Como poderíamos ouvir todos os participantes depois de um cochicho se o grupo tiver mais de 50 pessoas e se o tema for complicado?
Logicamente que todos esperam que você, catequista, tenha ideia brilhante para se sair bem.
Então, poderíamos ampliar o "cochicho" escrevendo o resultado das nossas reflexões, subdivididas em perguntas em papeizinhos de duas cores.
Exemplo: 
-primeira pergunta: o que é Fé? (escrever a resposta num papelzinho de cor amarela).
-segunda pergunta: o que é Vida? (escrever a resposta num papelzinho branco).
Depois, recolher os papeizinhos e em pequenos grupos procurar resumir as respostas. Um grupo ficará com as respostas escritas no papelzinho amarelo e outro grupo com as respostas escritas no papelzinho branco.
As diferentes cores dos papeizinhos ajudam a separar, rapidinho, as duas perguntas.
Depois, no plenário, será colocada a síntese das reflexões de todos os participantes.
No decorrer da reunião pode-se promover "cochichos" para que o grupo possa se envolver cada vez mais com o tema.
Análise da dinâmica
O importante num grupo é a participação de todas as pessoas. Descobrir sempre novas formas para que todos tenham voz e vez em nosso meio, mesmo se o grupo for grande.

In: Catecriando. 30 dinâmicas de grupo para a catequese. Editora Paulus.

21 de abril de 2018

DINÂMICA DO CUMPRIMENTO





Neste momento, vou contar-lhes uma história de uma viagem que fiz a vários países e a oportunidade que tive de conhecer suas culturas, suas riquezas, suas belezas.
 Passei pela Índia onde todos se cumprimentavam com um belo sorriso.
 Passei pela Inglaterra onde todos se cumprimentavam com um aperto de mão. 
Passei pela Rússia onde todos se cumprimentavam com um beijo no rosto.
 Passei pela Suécia onde todos se cumprimentavam com um encontro nos cotovelos.
 Passei pelo Japão onde todos se cumprimentavam tocando os joelhos.
 Passei pelo Chile onde todos se cumprimentavam com um encontro de bumbum. 
Passei pelo México onde todos se cumprimentavam tocando os pés. 
Passei pela China onde todos se cumprimentavam tocando com a ponta do nariz.
 Passei pela Austrália onde todos se cumprimentavam com um encontro de barriga. Passei pelo Canadá onde todos se cumprimentavam batendo palmas. 
Finalmente, o melhor momento foi quando eu cheguei ao meu país, o Brasil. Terra maravilhosa, calorosa, onde todos nós brasileiros nos cumprimentamos com muito afeto. É o país onde sentimos o calor humano através do cumprimento mais fervoroso que é o ABRAÇO.

12 de abril de 2018

FESTA DA ACOLHIDA DA FAMÍLIA E DOS CATEQUIZANDOS NA CATEQUESE


FESTA DA ACOLHIDA DA FAMÍLIA E DOS CATEQUIZANDOS NA CATEQUESE

COMENTÁRIO INICIAL: Caríssimos familiares, catequistas e comunidade reunida, sintam-se acolhidos para esta Santa Missa, na qual queremos receber e apresentar os catequizandos para a caminhada de Iniciação à Vida Cristã.
Neste 3º Domingo da Páscoa, nossa comunidade realiza esta festa da acolhida. Momento de um abraço mútuo com os membros da comunidade que, pelo caminho da Iniciação à Vida Cristã, todos se aprofundarão no conhecimento sobre a pessoa de Jesus Cristo.
Cantemos iniciando nossa celebração. (entrada do celebrante, leitores e ministros)

ACOLHIDA DOS PAIS E CATEQUIZANDOS: Os familiares são, verdadeiramente, os primeiros catequistas de seus filhos e afilhados. A partir desta acolhida, a comunidade toda renova o compromisso de educação da fé de seus membros.
Os catequizandos, apresentados e acolhidos, iniciarão, com seus catequistas, uma nova etapa na vida de fé, continuando a catequese recebida em família.
Estamos reunidos, como família, para celebrarmos nosso compromisso batismal, na alegria do encontro com Jesus Cristo e com os irmãos.  Acolhemos a todos, em especial os catequizandos e seus pais cantando. (enquanto se canta, catequizandos e familiares entram na Igreja)

APÓS A ORAÇÃO DA COLETA SEGUE O RITO DE ACOLHIDA ESPECIAL:
Padre: Queridos catequizandos, Jesus se alegra muito com o desejo de vocês de conhecê-lo ainda mais. A Iniciação à Vida Cristã será uma bela caminhada de fé e da prática do amor. Para isto, vocês contarão com o auxílio dos catequistas, que agora queremos apresentar.
(Os catequistas serão chamados e se posicionarão próximos ao ambão da Palavra)
Padre: Queiram se aproximar os catequistas.
Catequistas, vocês estão dispostos a auxiliar as familias na caminhada de Iniciação à Vida Cristã destes catequizandos?
Catequistas: Sim, com a graça de Deus.

Padre: Vamos conhecer os novos catequizandos que com alegria querem assumir a proposta de Jesus. Por isso, pedimos que fiquem de pé todos os catequizandos presentes.
Catequizandos, vocês desejam de coração, conhecer Jesus, a sua mensagem de vida e fé e tornar-se seus discípuos?
Catequizandos: Sim, com a graça de Deus.

Padre: E vocês pais, os primeiros responsáveis pela transmissão da fé, estão dispostos a acompanhar os catequistas e catequizandos nesta caminhada?
Pais: Sim, com a graça de Deus.

Padre: Pai de bondade, nós te agradecemos por estes catequistas, pelos catequizandos e por estas famílias que te procuram e responderam positivamente ao chamado do teu amor. Por isso Senhor Deus, nós te louvamos e bendizemos.
Como comunidade de fé, vamos ouvir a Palavra de Deus que será nossa inspiração durante todo o processo de Iniciação à Vida Cristã. (canta-se um mantra e segue com a primeira leitura)
 Obs.: A proposta é que ao final o padre convide todos os catequizandos à frente, dê a bênção final e convide o povo para acolher os catequizandos com um abraço.  Que ninguém saia da igreja sem antes cumprimentar os catequizandos e acolhê-los na comunidade para a caminhada catequética que eles iniciam. 

Do livro: Celebrar a Fé da Família em Comunidade - Itinerário da Família - Volume 1
Adaptação: Roberto Magno - Equipe diocesana

11 de abril de 2018

Orientações para Catequese Pré-Eucaristia


“O caminho da catequese só pode ser o da participação, do aprender fazendo, do descobrir a beleza do amor de Deus presente no cotidiano. Para gerar amigos de Deus e da Comunidade cristã precisamos sair do modelo tradicional de catequese.

A catequese usou muito o método doutrinal, presente ainda em vários lugares, cujo objetivo é transmitir a doutrina cristã. É o ensino do livro, do catecismo. A intenção é que, ao conhecer a doutrina, o catequizando assuma o seu “ser cristão”. A vida do catequizando e da comunidade ficam fora do processo catequético e a Bíblia é muito pouso usada. Já constatamos que este método não fez amigos de Deus. Muitos dos que fizeram o “catecismo”, podem até saber a doutrina de cor, mas hoje estão longe da vida cristã. Não conseguem ligar o que aprenderam com a vida concreta.
A catequese quer preparar o catequizando para uma participação consciente e ativa na comunidade eclesial. A própria catequese precisa ser uma vivência comunitária. Para isso é necessário organizar pequenos grupos, cuidar dos laços de amizade, da acolhida, do diálogo. Outra importante missão é levar o catequizando a participar ativamente do próprio grupo e da comunidade onde estiver inserido, além de aprender a rezar e celebrar juntos.

 Partir da experiência
É vital para a catequese sempre partir da experiência, das angústias, dos questionamentos e da vivência dos catequizandos. Nossos catequizandos vivem uma realidade concreta, cheia de problemas, interrogações e angústias, mas também de esperança, alegria e amor.
Qualquer assunto abordado precisa partir da experiência de vida, senão, a mensagem não os atinge, nem é assimilada. O que o catequizando sente, vive, ama, é essencial para o processo de catequese.
A educação da fé quer tornar as pessoas atentas às suas experiências, julgá-las à luz do Evangelho a fim de determinar o caminho a seguir.  Nossa missão é ajudar o catequizando a descobrir na experiência cotidiana o convite à conversão e ao compromisso, a beleza de seguir Jesus.
A catequese tem a linda tarefa de ajudar a pessoa a viver toda a vida como uma grande experiência de Deus, onde fatos e eventos revelam os apelos de Deus e se tornam comunicação com Ele”.

Crianças de 5 e 6 anos:
REZANDO COM O CORPO
Trabalhar com os temas:  Quem sou eu?
Temos um nome; Eu como pessoa; Meu corpo; Meus olhos; Os ouvidos; A fala;  As mãos; Sou inteligente
Celebração : celebração da vida.
DEUS SE COMUNICA CONOSCO ATRAVÉS DA NATUREZA
O mundo que Deus fez para nós; O sol, a lua, os astros (a luz); Os animais; As flores; A água; ;  Muitas coisas são feitas pelos homens. Deus lhes deu inteligência.
Celebração: A natureza que Deus criou- usar símbolos
DEUS SE COMUNICA CONOSCO ATRAVÉS DAS PESSOAS
Eu e os outros; perceber o outro como irmão e amigo; A família; A história do meu nascimento; a escola; a comunidade cristã (a minha paróquia);
Celebração: Não vivo sozinho.
Eu e Deus
Deus se comunica conosco na natureza, na família, na comunidade (recordar encontros anteriores); deus se comunica conosco pela Bíblia;
Celebração da Palavra: Ver,tocar, beijar a Bíblia, ouvir um trecho pequeno e bem bonito.
Deus nos manda seu Filho
Celebração de Natal

Crianças de 7 ou 8 anos
Vamos nos conhecer
Deus enviou seu filho para viver no meio de nós. Queremos conhecer Jesus e sua família.
Que fez Jesus com seus pés?
Deixou sua casa para pregar
Andou por todos os lados pregando MC1,14-20
Chamou os apóstolos para andar com Ele
Fazia muitos paralíticos andar (Mt 15,29-31 – MC 2,1-13
 Que fez  Jesus com as mãos?
Curou muitas pessoas; Mt 8,1-3 – Mc1,40-42
Curou a mão de um homem Mc3, 1-5
Jesus abençoou as crianças Mt 19,13-15
Jesus multiplicou os pães e mandou os apóstolos repartí-los  (Mac 6, 30-44)
Jesus lavou os pés dos apóstolos (Jo 13, 1-20)
Dramatizar as cenas do Evangelho, acentuando os gestos das mãos; fazer orações com as mãos; comunicar com os colegas com gestos (mímica)
Que fez  Jesus com os ouvidos?
Curou os surdos (Mc 7,31-35); ouviu o grito dos cegos; (Mt 20,29-34); Precisamos ouvir os ensinamentos de Jesus( Mt 13, 16-23); As ovelhas ouvem o seu pastor (Jo10,1-5); Hoje podemos ouvir a palavra de Jesus na Bíblia
(Dramatizar as cenas do Evangelho; como posso ajudar os outros, escutando? Fazer exercícios de silêncio, ouvir sons, música suave, uma frase falada bem baixinho pelo catequista; organização da Palavra: Ouvir um trecho da Bíblia...)
Que fez  Jesus com a fala?
Jesus ensinava e contava parábolas.
O bom Pai (Lc 15,11-32); O bom samaritano (Lc 10,30-37); A ovelha perdida (Lc 15,3-7)
Jesus ensinou o Pai-Nosso (Lc 11,1-4 Mt6,9-13)
Como posso ajudar os outros através da fala? Posso também prejudicar os outros através da fala?
Cada um vai dizer uma coisa boa dos colegas. Refletir o Pai Nosso
Que fez Jesus com os olhos?
Olhou com amor o jovem rico (Mc 10,17-22)
Olhou com amor a Pedro (Lc 22, 54-62)
Curou o cego (Mt 9, 27-30)
Vamos observar com os olhos:gravuras, pessoas, objetos. Que estamos percebendo? Como podemos ajudar os outros com os olhos?
Jesus entregou seu corpo por nós na cruz (mostrar um crucifixo) Vamos observar:
O corpo de  Jesus na cruz; os pregos nas mãos e pés; os braços estendidos abraçando todos os homens;  Jesus olha sua mãe e o discípulo João (Jo 19,25-270; Jesus falava palavras de perdão (Lc 23,34) Lc 23, 44-45)
Em pé, braços estendidos, vamos pensar em  Jesus e agradecer seu grande amor por nós. (Ter cuidado para não ressaltar detalhes sangrentos da morte de Jesus nessa idade)
Jesus ressuscitou. Está vivo
Não podemos mais ver o corpo de Jesus, mas ele está no meio de nós quando nos amamos e fazemos o bem aos outros. Expressão corporal: as crianças deitam-se no chão: Jesus está morto. Levanta-se devagar e ficam assentados. Jesus ressuscita. Depois levantam e se dão as mãos. Dizem: Jesus ressuscitou. Aleluia. Está vivo para sempre. Aleluia. Jesus está no meio de nós. Aleluia.

Crianças de 9-10 anos.
Para uma boa preparação para a participação plena da Eucaristia, não basta transmitir certos conhecimentos a respeito de nossa fé. Antes de tudo, necessitamos formar os catequizandos uma mentalidade cristã, atitudes evangélicas.
Durante a preparação, a criança deve ser acompanhada  pelo catequista e pelos pais, a fim de chegar a uma atitude de fraternidade, partilha, comunhão. Tais atitudes se formam através da vivência em comunidade. Nossa catequese precisa formar para a vida em comunidade: na família, na escola, na catequese, na paróquia, na sociedade. Deve se evitar o ambiente escolar. O ideal  é de 15 crianças. Assim todas são acompanhadas.
É indispensável  um contato regular com os pais, através de visitas, conversas, reuniões, apresentações com as crianças.
É importante introduzir a criança na vivência paroquial.

A Iniciação Eucarística precisa ter as seguintes características:
Espírito de comunidade
Espírito de oração
Jesus Cristo, centro de toda catequese
A Bíblia como base
Introdução aos sacramentos ( batismo, da Penitência e da Eucaristia)
A vida em comunidade (família, sociedade, paróquia)
A continuidade da catequese depois da Primeira Eucaristia.

Sugestão de Roteiro:
Celebração de Acolhida.
O catequizando . Quem sou? Precisamos uns dos outros; Temos dons diferentes. Vamos reparti-los.
Celebração de Entrada (Entrega da cruz e da Bíblia)
Jesus é nosso amigo
A Bíblia nos fala de Jesus; Jesus vem nos revelar o Pai; Jesus Chama discípulos e amigos; Jesus e as crianças; Jesus e os pobres e doentes; Os ensinamentos de Jesus (Jo15,12-1.17)
Jesus ajuda as pessoas (Mt 9,27-30) Jesus e os pobres e os doentes ; Os ensinamentos de Jesus (Jo 15, 12-14.17); Jesus ajuda as pessoas ( Mt 9,27-30); Jesus e os pobres e doentes; Jesus ajuda as pessoas ( Mt 8,1-3); Ou outro texto. Jesus perdoa e ensina a perdoar sempre(Filho Pródigo);  Jesus morre na cruz( Foi morto por quem incomodou); Jesus ressuscita e continua no meio de nós( Emaús).

Jesus continua conosco
Ele nos envia seu espírito; A comunidade dos amigos de Jesus, a Igreja; O Batismo nos faz membros da Igreja, da Comunidade de amigos de Jesus;
(Crianças não batizadas, poderão ser batizadas, mas conversando com antecipação com pais, padrinhos e agendando com o padre)
Celebração da Renovação das promessas do Batismo;
Nossa paróquia( O padroeiro, ver a realidade da comunidade e paróquia) ; Maria , mãe dos amigos de Jesus;
Envolver a turma para as festividades do santo Padroeiro, Nossa Senhora Aparecida...
O sacramento do perdão. Dizer sempre “sim” a Deus( Formação da consciência do fazer o bem e o mal) Perdoar e pedir perdão; Deus e os irmãos nos perdoam: O sacramento da Reconciliação;
Celebração da Reconciliação.
Outras celebrações poderão ser realizadas (Ver RICA) ou sugestões do livro de Pe  Vanildo  Paiva), contando com a participação dos pais e padrinhos
A Eucaristia . As refeições na vida de Jesus. Ele é o pão da vida que nos faz crescer em comunhão;  A última Ceia de Jesus; Pela Eucaristia, a comunidade louva e agrada a Deus;
A celebração da Eucaristia( Parte do Rito) – participar de uma celebração e observar estas partes. Depois comentar em outro encontro o sentido da Celebração.
Agendar um tempo para uma interiorização com as crianças( Pode ser tarde, manhã de conversa, de retiro onde se lembra o sentido da vida cristã e da Eucaristia...)
Celebração da Eucaristia. (Devidamente agendada com o padre).

Elaborado por Inês Broshuis da Comissão de catequese do Regional Leste II)


10 de abril de 2018

CIRCULAR Nº 03/2.017 ASSUNTO: ORIENTAÇÕES PARA A CELEBRAÇÃO DO SACRAMENTO DA CRISMA






Guanhães, 24 de Julho de 2.017

Caros irmãos Padres, Seminaristas, Religiosas, Consagradas, Catequistas, Coordenadores de Catequese, Coordenadores de Comunidades, Pais e Padrinhos, Agentes de Pastoral!

Saudações em Cristo!

Com o objetivo de ajudar as nossas comunidades a preparar e celebrar bem o Sacramento da Confirmação venho, pela presente Circular, resgatar algumas Orientações do Diretório diocesano do ano de 2.011, da nossa Diocese, e apresentar outras, tendo em vista o que temos constatado em algumas Comunidades Paroquiais.

Certamente, fundamentações bíblica e teológica, eclesial e muitas outras Orientações, ainda em estudo, aparecerão no Diretório Diocesano dos Sacramentos.

O Sacramento da Crisma deve ser vivido e celebrado com profundidade missionária, de modo que no dia da Celebração, o jovem ou o adulto crismado receba convictamente a Confirmação da infusão do Espírito Santo com todos os seus dons, através da imposição das mãos, da unção e do sinal da Cruz, reassumindo a sua vocação para a santidade e para a evangelização.
Nos encontros de preparação os crismandos devem tomar conhecimento do Rito da Crisma para que participem ativamente da Celebração, tornando desnecessárias as muitas explicações durante a liturgia. Realize-se um ensaio prévio da celebração, de modo que a mesma se desenvolva com a devida organização e decoro litúrgico.
O Sacramento da Confirmação seja ministrado nas respectivas paróquias, seja na matriz, seja em comunidades (capelas) distante da sede, com a participação da comunidade.
Em caso de grande número de crismandos, combine-se com o Bispo para se fazer em duas ou mais celebrações.
Convém que a Missa da Crisma, quando forem numerosos os crismandos, seja em horário não coincidente com os horários normais das Missas dominicais.
Para crismar alguém de outra paróquia, peça-se a transferência a ser dada pelo Pároco ou Administrador Paroquial de origem.
Cuidar para que a Celebração da Crisma seja bela, piedosa e cuidadosamente preparada e realizada com simplicidade, sem exageros que desvalorizem o rito, fazendo parecer formatura ou mero evento social.
Entrada: Evite-se a espera dos crismandos, em fila, fora da igreja. As filas podem ter um grande inconveniente: ficam conversando, desconcentrados, além de obrigá-los, crismandos e padrinhos, a ficarem muito tempo em pé, por vezes no sol ou no frio! Portanto, que entrem antes, e assentem-se nos bancos ao lado dos seus padrinhos. A experiência tem-nos mostrado que estando nos bancos, ficam mais tranqüilos, mais concentrados.
Sem entrada da Bíblia, encenações, danças e coreografias, arranjos com pão, vinho, trigo e uva; e não há a necessidade de se fazer a procissão das oferendas e o uso do turíbulo (incenso). É bom recordar que o Regional já deu orientações sobre tudo isso!
Após a proclamação do Evangelho, estando todos sentados, o Padre, ou um diácono, ou mesmo um catequista faz a apresentação dos crismandos (Cf. Pontifical Romano, nº 21) convidando-os a ficarem de pé. Em seguida diz: “Senhor Bispo, estes são os nossos irmãos e irmãs que percorreram um caminho de formação na vida cristã e desejam, hoje, receber o Sacramento da Crisma”. Se preferir, pode-se falar espontaneamente, desde que seja objetivo.
Fila no momento da unção: A fila no momento da unção poderá ser única ou dupla; o importante é que os crismandos saiam aos poucos dos bancos. É necessário que se organize bem a fila de tal modo que não haja muito espaço entre o que está sendo ungido e o que vem em seguida. Durante a unção, os demais crismandos e padrinhos deverão ficar sentados.
Na fila, no momento da Unção, ao se aproximar do Bispo, o padrinho ou madrinha, atrás do crismando e colocando a mão direita sobre o ombro dele (a), diz seu nome (o nome do crismando) ao bispo, como que apresentando o seu afilhado (a) para ser Confirmado na Fé. Se preferir, o próprio crismando pode se apresentar dizendo o seu nome.
Crachás: Não obstante a orientação anterior, recomenda-se o uso de crachás, pois muitos não dizem o nome, ficam tímidos, ou falam muito baixo, não dando para entender! Por isso mesmo que o nome seja escrito bem legível!
Muitos padrinhos gostam de abraçar o seu afilhado (a) após a unção. Isso é muito bonito e significativo, porém, que esse abraço seja dado fora da fila.
Cantos: Sejam Conhecidos para que possam ser cantados por todos! Durante a Unção o canto deve ser em honra ao Espíritio Santo e bem baixo para não interferir no diálogo entre o Bispo e o Crismando. Pode-se fazer um solo, ou um fundo musical, ou simplesmente silêncio. Os cantos e, mais ainda os instrumentos que os acompanham sejam suaves.
Após a Unção do último crismando, enquanto o Bispo lava as mãos pode-se cantar um refrão do Espírito Santo.
Cuidar para que as celebrações não sejam demoradas! Nada de entradas com as luzes apagadas, projeções de imagens com data show, homenagens, mensagens, entrega de presentes, nem por parte dos crismandos, nem dos catequistas, nem do Padre; nada de comentários longos, discursos, acender e apagar luzes, orientações excessivas, “melosidades” totalmente dispensáveis!. Repito: Não é formatura ou um mero evento social! O excesso de criatividade “rouba” o essencial! A Liturgia, por si só, já tem a sua beleza e a sua grandeza! Devemos nos preocupar em fazer bem feito o que as orientações litúrgicas nos apresentam! Palavras de gratidão dirigidas aos catequistas e crismados podem e devem ser feitas pelo Padre e pelo Bispo! Nós, ministros ordenados, é que devemos agradecer e reconhecer o esforço, a dedicação e o trabalho de tantos Agentes!
Fotógrafos e Filmadores: Pode-se permitir o trabalho de fotógrafos e filmadores para que os crismandos tenham uma recordação deste dia tão importante em sua vida. Todavia, devem ser orientados para não fotografarem durante a homilia, durante a invocação do Espírito Santo, durante a Oração Eucarística e durante a Comunhão para não distrair as pessoas. Tenham os fotógrafos e filmadores atitudes que não atrapalhem a celebração nem desviem a atenção dos crismandos e da comunidade. Hoje, com um celular na mão, todos são fotógrafos! Por isso requer muita orientação prévia. E que ninguém suba ao presbitério para fotografar durante a celebração. Discrição e prudência são palavras chave! Após a bênção final, cada catequista com o seu grupo poderá dirigir-se ao presbitério para tirar a fotografia com Bispo e o Padre. Fotografias com o Bispo somente por GRUPO de crismados!
Se a celebração da Crisma ocorrer no Domingo, observar a liturgia própria do Tempo (Advento, Comum, Quaresma, Pascal): orações, leituras, cantos, cor dos paramentos litúrgicos, etc.
Se ocorrer em dia de semana, escolher a Missa Própria, segundo proposta do Ritual para o sacramento da Confirmação. A cor litúrgica será vermelha.
A equipe de liturgia e a de canto participem da preparação da Missa da Crisma.
O Comentarista ou animador, os leitores e o salmista da Missa da Crisma sejam os que fazem parte da equipe paroquial de proclamadores da Palavra. Tem se percebido que em alguns lugares a proclamação das leituras tem sido feita por crismandos, que não estão habituados a fazê-la, e por isso fazem mal. É sempre bom lembrar que a Palavra é proclamada e não simplesmente lida. E todos devem ouvi-la claramente, sem defeitos ou ruídos, seja técnica ou por dificuldades de quem a proclama. Leve-se em conta, principalmente, a capacidade dos escolhidos de saber proclamar adequadamente a Palavra de Deus.
O Círio Pascal esteja aceso junto à mesa da Palavra ou Ambão desde o início da celebração. Nele os crismandos acenderão suas velas no momento oportuno. O Círio Pascal e o Santo Crisma podem ser levados na procissão de entrada. Atenção: O Santo Crisma é o Óleo; a Crisma é o Sacramento.
Lembranças da Crisma: Se as lembranças da Crisma precisam de assinatura, sejam levadas à Cúria, alguns dias antes do dia da celebração.
Sugere-se que as Lembranças ou Certificados não sejam entregues ao final da celebração. Os crismandos sejam convidados a um encontro com seus catequistas, ocasião em que poderá ser entregue o “Certificado” e incentivados a integrarem-se nas pastorais da comunidade.
No livro da Crisma, a ser conservado no arquivo paroquial, anotem-se os nomes dos confirmados, mencionando-se também o nome do celebrante da Crisma, dos pais e padrinho ou madrinha, do lugar e o dia da celebração da Confirmação.
Padrinhos e Madrinhas: Não são meros elementos decorativos na Crisma. Através da história da Igreja tem-se valorizado muito a sua presença. Na vida dos seus afilhados devem ser amigos e companheiros.
Aconselha-se que logo no início dos encontros de formação os catequistas já dêem orientações a respeito da escolha dos padrinhos; e para isso, esclarecer a sua importância na vida de cada um deles.
Aconselha-se também, que no início dos encontros os crismandos sejam informados e esclarecidos a respeito dos devidos gastos que cada um terá pela ocasião da Crisma (vela, lembrança, camiseta, espórtula, material de catequese). Estejam atentos aos casos de crismandos de completa carência. A comunidade paroquial deve assumir estas situações, lembrando, inclusive da dimensão social do dízimo. Não preciso dizer que este é um assunto delicado!Todavia, se gasta tanto com supérfluos, com situações e diversões, às vezes nada cristãs, e se reclama quando possíveis gastos são apresentados pela Igreja. É imprescindível dizer que o Sacramento não tem preço! Seu valor é incomensurável! Não tem como precisar!
Conscientes disso, os (as) crismandos (as) devem entregar na secretaria da paróquia a oferta estabelecida pela Diocese de Guanhães.
Escolha os crismandos os seus padrinhos ou madrinhas integrados à comunidade e comprometidos com o projeto de Jesus, tendo por critério de sua escolha não interesses menores ou sentimentais; mas razões de ordem religiosa, fé e espiritualidade.
É aconselhável que os padrinhos sejam os mesmos do batismo, que testemunhem sua fé e participem da vida da comunidade, e tenha condições de apresentar o candidato (a) à Comunidade e ao Bispo, e que cuide para que o crismando se comporte como verdadeira testemunha de Cristo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes ao Sacramento da Confirmação.
Eles devem ter a idade mínima de 18 anos e maturidade para o compromisso que irão assumir. Devem ser batizados, confirmados, atuantes na comunidade; cristão comprometido na sociedade, e ter feito a Primeira Eucaristia. Podem ser solteiros, e basta uma única pessoa. Não se exige que sejam do mesmo sexo do (a) crismando(a).
Eles não podem ter sofrido nenhuma pena canônica. Que não estejam em situação irregular com as normas da Igreja(Espíritas; pessoas de outra religião; amasiados; divorciados, casados apenas no civil) (Cân. 874)
Não podem ser padrinhos os pais, esposo (a), noivo (a), Namorado (a) e os não católicos.
Nos casos difíceis, que se preserve tanto a dimensão objetiva dos Sacramentos como o bem maior da comunidade eclesial, tendo sempre como referência a misericórdia divina.
Crismandos, padrinhos ou madrinhas estejam decentemente vestidos para a celebração. Por isso, aconselha-se à equipe de catequese dos crismandos que se confeccionem camisetas com motivos simbólicos deste Sacramento.Valorizamos o costume das Camisetas Padronizadas e ou Personalizadas.
A proposta do engajamento ou estágio pastoral (conforme orientações do Pároco e do Conselho de Pastoral Paroquial) é um despertar à vida comunitária, onde se vive e se testemunha toda formação e orientação recebida, de acordo com as orientações da equipe diocesana e o Diretório Diocesano de Catequese ainda em construção.
Convém que os jovens crismados participem das atividades desenvolvidas pelo Setor Juventude da Paróquia. Onde não houver, criem-se grupos de jovens com encontros semanais de espiritualidade e oração, formação humano-cristã, envolvimento social e missionário, além de atividades recreativas.
Se os crismados forem adultos, sejam apresentadas as necessidades pastorais da comunidade e sejam incentivados a ingressar no serviço pastoral; haja, contudo, da parte da coordenação e de seus membros uma acolhida a esse novo integrante e zelosamente seu acompanhamento pessoal.
Nas paróquias em que se têm desenvolvido um serviço missionário, seja dado aos crismados a oportunidade de passar por outras experiências querigmáticas (At 2, 38-41), de engajamento missionário e vivência em pequena comunidade de jovens ou de adultos (At 2, 42-47).
Por fim, peço que esta circular, orientada pelo Pároco ou pelo Administrador Paroquial, chegue ao conhecimento de todos que de direito, especialmente catequistas, crismandos, pais e padrinhos.
Grato pelo esforço e dedicação de todos, suplico abundantes graças e bênçãos do Bom Deus!

Dom Jeremias Antonio de Jesus

Bispo Diocesano

“Fiat Voluntas Tua”

9 de abril de 2018

Orientações para a Catequese de Crisma


                      



       Orientações  para a catequese de Crisma
“...A Crisma não é só o Sacramento que nos faz soldados de Cristo, não é apenas o Sacramento do testemunho ou do apostolado, não é o Sacramento da idade adulta, mas o Sacramento do Espírito Santo que nos dá a força para podermos chegar à perfeição, à santidade, vivendo em todas as circunstâncias de nossa vida, no trabalho, na saúde e nas enfermidades, nas alegrias e nas tristezas, na construção do mundo. É um sacramento que perdura a vida toda, pois nunca chegaremos ao final do caminho da perfeição. Todas as vezes que nos encontramos em alguma dificuldade em nossa vida, nossa vocação cristã, podemos pedir e obter força do Espírito Santo. No dia de nossa confirmação estabeleceu-se uma aliança entre Deus e nós neste sentido. ...”
“...Como em Pentecostes, o crismado é convocado a exprimir sua fé no testemunho do Reino. A festa da Crisma é a festa do Espírito agindo na Igreja. Esse sacramento acentua o envio, a missão. A Crisma é um começo e não um ponto de chegada. Manifesta-se assim seu caráter de Iniciação...”

1)      Prever e organizar a parceria do grupo de catequistas com a Pastoral familiar , pastoral da Juventude e ou outras que são importantes para o processo catequético e podem ajudar.
Prever o envolvimento do Conselho  Pastoral  Paroquial.
Observar as indicações das Diretrizes para a catequese da Crisma, da Diocese.
Prever  encontros com os pais durante o processo catequético.

2)      Inscrições:
O ideal seria que as inscrições fossem feitas pelos catequistas e não pela secretaria da paróquia, para os catequistas fazerem  a acolhida, conversa inicial e inscrição. Não havendo  a disponibilidade dos catequistas, para tal, sugere-se que os primeiros encontros fossem marcados, com horários agendados, para  o catequista  acolher e ter uma conversa individual com cada candidato. Pedir a cada candidato para responder com sinceridade o motivo pelo qual deseja ser crismado.

3)      O primeiro encontro:
Surpreender a turma com uma boa acolhida:  enfeitar o espaço, preparar um lanche (com ajuda dos pais e comunidade). Colocar música que os jovens gostam.
 Observação:
Pedir que durante o lanche, conversem em duplas, para se conhecerem melhor. Depois, um faz a apresentação do outro.
Coordenador e catequistas deverão se apresentar e falarem os objetivos, que é iniciar uma caminhada de fé, de crescimento, de confiança de vida, em vista do amadurecimento. Deixar claro para os crismandos que ninguém deve se sentir obrigado a fazer essa peregrinação.

4)      Celebração de acolhida da turma dos crismandos e pais, durante uma Celebração Eucarística.
A celebração deve ser marcada pelo clima de alegria.  Agendar com a equipe de liturgia e com o padre. Se possível , a turma sentar em lugar  de destaque, participar de leituras, preces... ( preparando com antecedência).
Observação: Há celebrações do RICA que podem ser adaptadas para várias circunstâncias deste processo.
Ø  Seria bom, contato do Bispo com a turma. Aproveitar um dia que o bispo estiver presente, na paróquia e levar a turma para participar da missa, ou até um encontro rápido com ele, após a celebração.

5)      Temas seguintes: Conhecendo melhor toda a turma. Deus confia em nosso grupo.

6)      Por que Crismar?
7)      Quem poderá ser chamado para ser padrinho ou madrinha.

8)      Conhecendo a comunidade, a paróquia, a diocese. (informações a respeito da diocese, da paróquia , da comunidade onde a catequese se realiza.
Pedir a turma para pesquisar o que a comunidade paroquial realiza ou convidar algumas pessoas engajadas para relatar suas atividades na paróquia ou comunidade. Melhor ainda se estas pessoas forem convidadas e levadas pelos próprios crismandos.

9)      Sugere-se que os crismandos escolham uma atividade ou uma pastoral para participarem. É o chamado Estágio Pastoral.

10)  Encontros para relatos das experiências vivenciadas, no estágio.

11)  Observação: Se a turma ainda não passou Pela Celebração de Entrada, quando criança, realizar a Celebração de Entrada, com entrega da Bíblia e Cruz.

12)  Desenvolver os encontros normalmente, do manual adotado:
Sugestões:
Ø  Crescimento do jovem na comunidade cristã- Ed Salesiana. Material disponível na internet.
Ø  Testemunhas do Reino - catecumenato crismal - livro do catequista NUCAP - Núcleo de catequese Paulinas.
Ø  Confirmados na fé - Crisma - Catequista Iniciação cristã de inspiração catecumenal – Diocese de Joinvile.

Ø  Programa de catequese com adolescentes - Preparai o caminho (da Diocese de Mariana).

Observações :
1)      Não há material perfeito.  Faz-se necessário ter a consciência de que o objetivo é promover uma caminhada de fé que ajude o jovem a crescer como pessoa, a realizar a interação fé e vida e assumir sua responsabilidade na comunidade e no mundo. Deve ajudar o jovem a superar crises, conflitos,  ir descobrindo sentido de vida.
        Educar para o amor: A catequese de Crisma deve estar explícita a proposta do seguimento de Jesus, deve saber traduzir a mensagem de Jesus na linguagem dos jovens. O conteúdo deve ser próprio da idade. Para jovens e adolescentes, trabalha-se a questão do namoro, sexualidade, drogas...

2)      Envolver a turma para:
a)      Dias de Retiros , lazer;
b)      Novenas, festas do Padroeiro, Teatros (Natal, Semana Santa, trabalhos sociais...)
c)      Confraternizações, ajuda nos trabalhos com crianças da catequese;

3)      Promover encontros onde haja brincadeiras, bate-papo, estudo e oração;

4)      Promover campeonatos, gincanas, passeios ecológicos.
Ø  Envolver a Pastoral da Juventude ou então grupos de jovens já crismados para apoio.

5)      Ter um catequista próprio para fazer encontros com os pais e padrinhos dos crismandos.

6)      Ficar atento para o caso de jovens que não foram iniciados no sacramento (Batismo, Eucaristia). Providenciar para que recebam os sacramentos antes da Crisma.

7)       Conversar com o padre, pedir-lhe orientações, sempre que encontrar dificuldade ou dúvida.

8)       Realizar mais no final da caminhada, outros rituais, conforme sugere o RICA e de acordo com o padre.
9)      Marcar com o padre uma data previsível para agendamento com o bispo (Dia da Crisma);

10)  Promover             momentos de espiritualidades no final da caminhada, de preferência com um padre.

11)  Trabalhar com filmes e músicas que tenham conteúdo. No site www.catequesehoje.org.br  você encontra várias indicações de filmes e músicas e comentários para ajudar na reflexão com os jovens.

Do livro IDE sem medo para servir
Orientações para a catequese de Crisma – Comissão para Animação Bíblico-Catequética – Secretariado Regional Leste II CNBB.